O Método Philip Hallawell de Análise do Temperamento
Esses símbolos são universais e têm significados que qualquer pessoa compreende instintivamente e inconscientemente. A análise dessas linhas e formas, portanto, dão um significado para o rosto de uma pessoa e seria muito estranho se isso não tivesse relação com quem a pessoa é na essência: seu temperamento. O sistema de classificação dos temperamentos, que uso, é a de Hipócrates, desenvolvida há milhares de anos na Grécia Antiga.
É importante destacar que o método é de avaliar o temperamento, a essência de uma pessoa, que constitui 50% da sua personalidade. Mas não se pode analisar a personalidade pelas características faciais e não é este o objetivo. A personalidade de uma pessoa se desenvolve ao longo de muitos anos e é determinada por um conjunto de fatores: sua herança genética, a cultura do meio em que vive, sua educação e suas experiências pessoais. O rosto do indivíduo também se desenvolve ao longo de muito tempo, e atinge sua forma definitiva somente aos 23 anos, acompanhando e refletindo a evolução da sua vivência.
Este método não é subjetivo e não depende da memorização de centenas de características físicas para ser posto em prática, diferentemente de todos os outros métodos, desde a fisiognomonia à morfopsicologia. Podemos ler o rosto de uma pessoa minuciosamente se soubermos o significado das quatro linhas e das quatro formas e conseguirmos identificá-las no formato do rosto e nas feições, além de observar as proporções e projeções das feições. Trata-se de um método que criei baseado no conhecimento da linguagem visual, que permite ler os símbolos arquetípicos na estrutura do rosto, nas feições e nas cores, interpretá-los e associá-los às características de cada temperamento. Não é crível imaginar que os símbolos presentes e o que expressam não tenham relação com o temperamento. No reino animal dificilmente há incoerência entre o aspecto visual e a expressão, ou função.
A análise serve para estimular uma pessoa a refletir sobre si mesma e quais das suas características gostaria de acentuar, diminuir, ou complementar. O objetivo é estabelecer o que a pessoa deseja expressar através de sua imagem. Não é uma análise psicológica.
O uso deste método, há 15 anos, por centenas de profissionais, comprova a sua eficácia.
Em 2017, o Instituto de Psicologia da USP, Hospital das Clínicas e o Ministério da Saúde aceitaram esse método como a base científica de uma pesquisa científica, conduzida pela Dra. Patrícia Alencar, com mais de 1000 participantes. Foi a primeira pesquisa científica na área do Visagismo e comprovou que as pessoas realmente fazem uma leitura das pessoas de maneira padronizada.
Por ₢Philip Hallawell
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